Por Gisele Rocha*
A comunidade da pessoa com nanismo no Rio de Janeiro, teve um encontro de gratidão. A presidente da Associação de Nanismo do Estado, Kenia Maria Rio se encontrou com a Deputada Daniele Guerreiro, em seu gabinete, que elaborou o Projeto de Lei, que institui o Dia Estadual do Nanismo. Em meio às emoções, a presidente agradeceu pela sensibilidade e dedicação da parlamentar, ao instituir a lei.
No Brasil são cerca de 400 tipos de nanismo e não existem planos de ação para combater o preconceito, nem para dar mais qualidade de vida a essas pessoas. Com o decreto 5.296, o nanismo é considerado deficiência no país, desde 2004, e considerados “anão ou anã” o individuo com até 1,45 metros.
A garantia dos direitos da pessoa com nanismo está assegurada por lei, mas quanto à conscientização de fato, já é outra história, na prática não funciona. As leis que estão sendo sancionadas pelo Brasil a fora serve para o combate ao preconceito, ao bullyng nas escolas, a ridicularização na mídia em programas sensacionalistas, incentivo a inclusão, saúde e acessibilidade.
Nada é pensado para os anões. È só andar pela rua que vimos à dificuldade que eles enfrentam, assim como para qualquer tipo de deficiência. Precisamos mudar tais pensamentos e culturas, através das leis, mas não só no papel, e sim com ações e atitudes, e nada melhor do que a própria pessoa para fiscalizar e cobrar das autoridades competentes, denunciando abusos e fazendo valer seus direitos.
*Gisele Rocha, 29 anos, Jornalista, presidente da Inclusiva Comunicação e Assessora de Imprensa da Secretaria da Pessoa com Deficiência e dos Idosos de Mesquita- RJ. Casada, mãe da Anna Beatriz (6) e da Luiza Vitória (4), a última com deficiência, Displasia Diástrofica (caso raro de nanismo). Quem quiser dar alguma opinião ou indicar algum assunto pode enviar um email para inclusivacomunicacao@gmail.com
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