quinta-feira, 30 de junho de 2016

RJ: Balada Matinal Wake mistura yoga e diversão na Gávea (13/07)

Rio receberá festa que reinventa a lógica urbana e traz DJs, performances, yoga e gastronomia saudável a partir das 7h30 da manhã



No próximo dia 13 de julho, quarta-feira, o Rio vai receber mais uma edição da primeira balada matinal do Brasil. Conhecida como WAKE, a festa acontece no 00 Rio de Janeiro, no Planetário da Gávea, às 7h30 da matina. O evento, que conta com yoga, música, dança e gastronomia saudável, começa logo nas primeiras horas da manhã e termina pontualmente às 9h30.

A WAKE é uma balada matinal que traz você para o aqui e agora por meio de uma celebração. É um convite para uma manhã mais prazerosa e um dia com mais significado. Um evento inusitado em que os todos se doam para participar, sendo que 100% do lucro é revertido para projetos sociais da cidade”, conta Lourenço Bustani, idealizador do evento. WAKE, do inglês ”acordar” (e que remete também a "awake" = despertar), propõe uma celebração da vida em pleno meio de semana, à luz do dia.

Como praxe em todas as edições, todo o lucro da venda de ingressos será doado para projetos sociais locais, visando estimular o protagonismo de cada um na construção de um futuro coletivo mais favorável. Nesta edição, o destinatário das doações será a Harmonicanto, uma organização que empodera jovens por meio da música na Comunidade do Cantagalo. A Harmonicanto estará presente no evento para promover o contato entre o público e o beneficiário da doação.

Os parceiros da festa, que incluem DJs, professora de yoga, instrumentistas, empresas de alimentos e bebidas, entre outros serviços e performances, também entram no espírito doador e contribuem seus produtos ou serviços de forma gratuita. Tudo começa às 7h30, com uma prática de yoga, liderada pela catarinense Fernanda Cunha. A partir das 8h15, DJs assumem o comando da pista de dança até 9h15, quando um encerramento especial repõe as pessoas para o dia de trabalho.

Esta edição contará ainda com o lançamento carioca do projeto AYNI, um experimento musical que funde batidas pulsantes e sons imersivos da selva, por meio de frequências que conectam pessoas com sua essência, despertando-as para a energia do coletivo. 

O projeto é resultado de uma ampla troca de conhecimentos, interesses e vivências de Junior C, pioneiro da mais recente safra de DJs e produtores da cena eletrônica brasileira e Lourenço Bustani, idealizador da WAKE e empreendedor da Economia Criativa e Consciente no Brasil.

Nesta edição, a dupla estará acompanhada ainda do Rodrigo Sha, saxofonista e multi-instrumentista conhecido por ser um dos pioneiros em reinventar a música eletrônica no Brasil. Além disso, é praticante de yoga e meditação há muito anos e se identifica com este lifestyle, que inclusive se traduz na sua música.

Será uma apresentação conectando pessoas, revisitando a ancestralidade sagrada da música junto com levadas eletrônicas e improvisos contemporâneos. Será transcendental, experimental e totalmente universal. A proposta é essa: entender a música como a conexão entre o universo e nosso coração. Participar da Wake será mágico e é essencial pra mim nesse momento como pessoa, assim como  artisticamente, por fazer novos parceiros na música, na vida e explorar novos sons, criando um novo ambiente artístico”, afirma Rodrigo.


Serviço: WAKE no 00 Rio de Janeiro. Av. Padre Leonel Franca 240, Planetário da Gávea. Quarta-feira dia 13 de julho. Das 7h30 às 9h30. R$50 yoga + pista. R$40 só pista. Informações: 21 2540-8041.


Confirme sua presença no Facebook: www.facebook.com/events/248835728818858/


terça-feira, 28 de junho de 2016

Coluna Inclusiva: Do Direito a acessibilidade? Da teoria a realidade

                                                                                                                  Foto do arquivo: Juliana Santos

Por Gisele Rocha*

Acessibilidade é um atributo essencial do ambiente que garante a melhora da qualidade de vida das pessoas. Deve estar presente nos espaços, no meio físico, no transporte, na informação e comunicação, inclusive nos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como em outros serviços e instalações abertos ao público e de uso público, tanto na cidade, quanto no campo”. Esse texto esta no site da secretária da pessoa com deficiência do governo federal, mas não condiz com a realidade da acessibilidade para pessoas com deficiência do nosso país.

As cidades estão até tendo boa vontade e “quebrando o galho”, mas só isso não basta. Ontem enquanto eu navegava nas redes sociais, vi uma publicação que me despertou a vontade de escrever sobre esse tema. A Juliana Santos é estudante do curso de assistência social e conselheira tutelar da cidade do Rio de Janeiro, ela tem nanismo e está fazendo um projeto de pesquisa voltado para acessibilidade nos transportes públicos. A Juliana tirou fotos que mostram o despreparo dos trens da Supervia, Mêtro Rio e dos ônibus. De acordo com o Art 53 da Lei Brasileira de Inclusão, a acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social.

No caso do nanismo, deficiência que vivo com a minha filha diariamente, o espaço entre o trem e a plataforma é inadequado, trazendo perigo de vida para a pessoa com baixa estatura e encurtamento dos membros, assim como falta de cinto de segurança e o espaço entre os bancos dos ônibus. Na semana passada, andei pelas ruas do centro do Rio com a presidente da Associação de Nanismo do RJ (ANAERJ), Kenia Maria Rio, que também tem essa deficiência, e pude observar a dificuldade dela para perambular pelo local. Meios-fios altos demais, ruas com paralelepípedos, locais estratégicos sem rampas, muitos degraus sem necessidade e outros detalhes que só quem vive o dia a dia, sabe o que é. É quase impossível uma pessoa com deficiência sair de casa hoje em dia.

Precisamos fazer com que a Lei seja cumprida, fazendo valer o direito de ir e vir de todo cidadão, com estudos ergonômicos, urbanísticos para adequar os espaços para todos. Não só nas ruas, mas também em estabelecimentos, prédios públicos e privados, escolas, faculdades, locais de lazer, hospitais, conscientizando a sociedade sobre a acessibilidade de fato. Fico pensando pra que mundo irei entregar minha filha, quando ela tiver idade de andar por essas ruas de caos sem acessibilidade.

Por mais rampas, por menos meios- fios, por mais sensibilidade, por mais amor, por mais educação, por menos preconceito.




*Gisele Rocha, 29 anos, Jornalista, presidente da Inclusiva Comunicação e Assessora de Imprensa da Secretaria da Pessoa com Deficiência e dos Idosos de Mesquita- RJ. Casada, mãe da Anna Beatriz (6) e da Luiza Vitória (4), a última com deficiência, Displasia Diástrofica (caso raro de nanismo). Quem quiser dar alguma opinião ou indicar algum assunto pode enviar um email para inclusivacomunicacao@gmail.com

sábado, 25 de junho de 2016

Rio ganha "Dia Estadual do Nanismo"

Projeto de Daniele Guerreiro em defesa das pessoas com deficiência é sancionado pelo governador




O Projeto de Lei da deputada Daniele Guerreiro (PMDB) que institui o dia 25 de outubro como o "Dia Estadual do Nanismo" no calendário oficial do Rio foi sancionado pelo governador em exercício, Francisco Dornelles e publicado no Diário Oficial desta quinta, 23. A Lei 7.319/16 é uma vitória para a pessoa com deficiência, em especial com nanismo (baixa estatura).

"Sou assistente social, sempre lutei pela causa da pessoa com deficiência e sei de todas as dificuldades e preconceitos que eles sofrem. É um ganho para a pessoa com nanismo e que se estende aos seus parentes. Eles precisam ter garantias e viver com dignidade" comemora a parlamentar.

Kenia Maria Rio, presidente da Anaerj (Associação de Anões do Estado do Rio de Janeiro), comemorou. "Essa Lei é um marco para nossa comunidade, um grande avanço no combate ao preconceito que muitos de nós sofremos nas ruas e escolas. É mais fácil ridicularizar a aparência do que atentar para potenciais e capacidades da pessoa com nanismo", disse.


SP: Instituto Gabi promove festa julina em prol da Pessoa com Deficiência (02/07)

O Instituto Gabi, localizado na zona sul de São Paulo, promoverá sua tradicional Festa Julina, no dia 2 de julho, das 11h às 17h. A festança acontecerá em sua sede, localizada na rua Gustavo da Silveira, 128, Vila Santa Catarina, São Paulo.

Já estão programadas a quadrilhas com os atendidos, com as famílias e, claro, com os convidados que quiserem juntar-se à dança. E, para tornar a tarde ainda mais especial, não faltarão delícias tipicamente juninas.

A renda da Festa Julina já tem uma importante destinação: será revertida para manter o atendimento de Fonoaudiologia, essencial para as crianças e jovens atendidos. “Só temos verba para pagar pelos atendimentos até julho”, alerta o presidente do Gabi, Francisco Sogari, jornalista e professor universitário. “Nossa expectativa é dar sequência a partir do que angariarmos no evento”.

O Instituto Gabi comemora 15 anos de atuação. É uma referência de qualidade em seu campo de atuação, por meio do Núcleo de Apoio à Inclusão de Pessoas com Deficiência. O trabalho não envolve, apenas, crianças e jovens com deficiência, mas também, suas famílias.

Contato: Instituto Gabi


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Coluna Inclusiva: Nanismo dentre as Leis de conscientização e ação

Por Gisele Rocha*



A comunidade da pessoa com nanismo no Rio de Janeiro, teve um encontro de gratidão. A presidente da Associação de Nanismo do Estado, Kenia Maria Rio se encontrou com a Deputada Daniele Guerreiro, em seu gabinete, que elaborou o Projeto de Lei, que institui o Dia Estadual do Nanismo. Em meio às emoções, a presidente agradeceu pela sensibilidade e dedicação da parlamentar, ao instituir a lei.

No Brasil são cerca de 400 tipos de nanismo e não existem planos de ação para combater o preconceito, nem para dar mais qualidade de vida a essas pessoas. Com o decreto 5.296, o nanismo é considerado deficiência no país, desde 2004, e considerados “anão ou anã” o individuo com até 1,45 metros.

A garantia dos direitos da pessoa com nanismo está assegurada por lei, mas quanto à conscientização de fato, já é outra história, na prática não funciona. As leis que estão sendo sancionadas pelo Brasil a fora serve para o combate ao preconceito, ao bullyng nas escolas, a ridicularização na mídia em programas sensacionalistas, incentivo a inclusão, saúde e acessibilidade.

Nada é pensado para os anões. È só andar pela rua que vimos à dificuldade que eles enfrentam, assim como para qualquer tipo de deficiência. Precisamos mudar tais pensamentos e culturas, através das leis, mas não só no papel, e sim com ações e atitudes, e nada melhor do que a própria pessoa para fiscalizar e cobrar das autoridades competentes, denunciando abusos e fazendo valer seus direitos.



*Gisele Rocha, 29 anos, Jornalista, presidente da Inclusiva Comunicação e Assessora de Imprensa da Secretaria da Pessoa com Deficiência e dos Idosos de Mesquita- RJ. Casada, mãe da Anna Beatriz (6) e da Luiza Vitória (4), a última com deficiência, Displasia Diástrofica (caso raro de nanismo). Quem quiser dar alguma opinião ou indicar algum assunto pode enviar um email para inclusivacomunicacao@gmail.com

segunda-feira, 20 de junho de 2016

SP: Crianças e adolescentes com câncer ganham Festa Junina, em Santo André (23/06)



A Casa Ronald McDonald ABC, administrada pela Associação Projeto Crescer por meio do Rotary Club, que atende crianças e jovens em tratamento de câncer, se transformará num grande Arraial nesta quinta-feira (23 de junho) a partir das 15 horas.

Organizada pela AVCC – Associação das Voluntárias para o Combate ao Câncer, a festa promete ser pra lá de animada e contará com barracas de brincadeiras, doces típicos, cachorro quente, pipoca e a tradicional quadrilha.

A Casa Ronald McDonald ABC está localizada na avenida Príncipe de Gales, 821 – Santo André - fone: (11) 4992-1440.


terça-feira, 14 de junho de 2016

Coluna Inclusiva: Do direito a educação: A criança com deficiência e a escola

Por Gisele Rocha*



Vai chegando a idade de colocar nossos filhos com deficiência na escola, vai dando aquele frio na barriga. As dúvidas e o medo do preconceito são uma constante. Certa vez comentei com um colégio que iria colocar a Luiza (4) com nanismo, e na época traqueostomizada, no colégio e a diretora negou, dizendo não ter dinheiro para a cuidadora e as adaptações necessárias. Como eu não sabia do que poderia ser feito e por vergonha, deixei pra lá.

É assim que muitas famílias se sentem, com medo do que as crianças possam vir passar na escola. Hoje a Lei Brasileira de Inclusão (LBI - Lei 13.146/15), proíbe a escola negar vaga para qualquer criança com deficiência e nas escolas privadas, proíbe também a cobrança de qualquer tipo de taxa extra  nas mensalidades e anuidades, podendo a família entra na justiça contra a escola e acionar imediatamente a secretaria de educação do município.

Em Agosto de 2015, a Confenen (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a obrigatoriedade, e defende que é de responsabilidade do ESTADO garantir a educação dos alunos.

No dia 09 de Junho de 2016, os ministros do STF decidiram por ampla maioria a improcedência da ADI 5357 organizada pela Confenen e a constitucionalidade da Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/15), reforçando e dando notoriedade a LBI, garantindo mais uma vez os direitos da pessoa com deficiência no âmbito da educação.



*Gisele Rocha, 29 anos, Jornalista, presidente da Inclusiva Comunicação e Assessora de Imprensa da Secretaria da Pessoa com Deficiência e dos Idosos de Mesquita- RJ. Casada, mãe da Anna Beatriz (6) e da Luiza Vitória (4), a última com deficiência, Displasia Diástrofica (caso raro de nanismo). Quem quiser dar alguma opinião ou indicar algum assunto pode enviar um email para inclusivacomunicacao@gmail.com

Dia Mundial do Doador de Sangue: Confira a programação do Hemorio (14/06)


No Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado em 14 de junho, o Hemorio, hemocentro do RJ que abastece mais de 180 unidades de saúde veiculadas ao SUS, reforça a importância da doação de sangue no estado do Rio de Janeiro: nos últimos meses, a unidade vêm recebendo cerca de 150 voluntários, apesar de ter capacidade instalada para cerca de 500 doadores por dia.

- A doação de sangue é um ato de amor ao próximo. Precisamos contar com o engajamento e a solidariedade da população para manter os estoques de sangue abastecidos. É fundamental que as pessoas se conscientizem quanto à importância de doar sangue sempre e fazer disso um hábito – destaca o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr.


A Organização Mundial da Saúde estima que o ideal é que entre 3 e 5% da população de um país seja doadora constante de sangue – como acontece no Japão e nos Estados Unidos, por exemplo. No Brasil, este percentual é inferior a 2% e no Rio de Janeiro fica em torno de 1,5%. Com a proximidade dos Jogos Olímpicos, o comparecimento dos voluntários se faz ainda mais necessário.

- Datas como esta são importantes porque chamam a atenção da população. Qualquer pessoa pode precisar de uma doação de sangue a qualquer momento, portanto, ajudar é papel de todos. Sem qualquer dano à própria saúde, homens podem doar até quatro vezes por ano e as mulheres, três vezes. Doar sangue é um ato de cidadania, é fazer o bem – reforça Luiz Amorim, diretor do Hemorio.

Coleta Móvel na Ilha do Governador – Em parceria com a TV Globo, a equipe de coleta móvel de sangue do Hemorio estará na Vila Olímpica da Ilha do Governador, entre 10h e 15h.

Informações ao doador - O Hemorio (Rua Frei Caneca, n° 8, no Centro do Rio) funciona todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, das 7h às 18h. Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais (o modelo da autorização pode ser obtido no site do Hemorio). Não é necessário estar em jejum, apenas deve-se evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. Para mais informações, o voluntário deve ligar para o Disque Sangue (0800 282 0708), que esclarece dúvidas e informa o endereço das outras 25 unidades de coleta distribuídas pelo estado.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

RJ: Pessoas com nanismo lutam por dia de combate ao preconceito



A Associação de Anões do Estado do Rio de Janeiro (ANAERJ) decidiu lutar no congresso por um dia voltado ao combate do preconceito a pessoa com nanismo. “A sociedade, desde seus primórdios, marginalizou as pessoas com nanismo, mantidas sem direitos, atendimento e respeito, e entre as pessoas com deficiência, os que têm nanismo são os mais “ridicularizados e subestimados” pelos órgãos de comunicação, os maiores responsáveis por estimular preconceitos e lendas, é mais fácil chamar atenção para os impedimentos e aparências do que para os potenciais e capacidades de tais pessoas”, afirmou Kenia Maria Rio, presidente da ANAERJ.

Em 16 de Fevereiro, foi aprovado o Projeto de Lei nº PL 657/2015, de autoria do Senador Romário, pela Comissão de Educação, Esporte e Cultura (CE) do Senado, e segue para deliberação na Câmara dos Deputados, caso não seja encaminhada para votação em plenário. O dia 25 de Outubro foi escolhido pelo segmento em homenagem ao já falecido ator norte-americano Billy Barty, que tinha nanismo e foi uma das primeiras pessoas a lutar contra o preconceito, e será o  Dia Nacional do Combate ao Preconceito à Pessoa com Nanismo. Juntamente com a parceria de líderes de São Paulo e Curitiba, a ANAERJ criou a campanha #SomosTodosGigantes,  sendo aderido por várias personalidades.

No Brasil já temos algumas leis sancionadas para essa data, como por exemplo, no município de Mesquita, sendo a primeira cidade do Rio a ter sancionado a lei de autoria da vereadora Cris Gêmeas, e também a do estado do Rio que está indo para a segunda votação na ALERJ, de autoria da Deputada Estadual Daniele Guerreiro.

Luiza Vitória (4), com nanismo diastrófico (tipo raro de nanismo), moradora de Mesquita, e sua mãe, a jornalista Gisele Rocha, luta pela inclusão e acessibilidade do nanismo no município. “Encontrei uma vereadora, atuante no segmento da pessoa com deficiência e juntas elaboramos a lei, sancionada pelo prefeito em menos de dois meses”, destacou Gisele. Com a lei sancionada na cidade, a jornalista levou a proposta para a  deputada, Daniele Guerreiro, que criou o Projeto de Lei estadual.

 A jornalista montou um grupo nas redes sociais e conseguiu reunir cerca de 30 pessoas com a mesma deficiência da filha pelo Brasil, que discute sobre tratamentos de reabilitação, futuro das crianças, experiências dos adultos, troca com as mães e tem o sonho de um dia conseguir fazer um encontro das famílias. Luiza tem uma página no facebook, Luiza Vitória – Displasia Diástrofica com quase 4000 curtidas, onde recebe o carinho de pessoas desconhecidas, que acompanham o dia a dia de sua superação.


sábado, 4 de junho de 2016

Exposição e livro "Os jardins e a cidade" estreia no Jadim Botânico de São Paulo no dia do meio ambiente (05/06)

Durante um ano, a Família Müller – conhecida por viajar pelo Brasil e pelo mundo em busca de atrativos culturais, artísticos, gastronômicos e turísticos de diversos destinos – visitou as cidades de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife. Os quatro locais, que possuem em comum grandiosos Jardins Botânicos, resultaram no livro e exposição “Os Jardins e a Cidade” que terá sua estreia no dia 05/06, no Jardim Botânico de São Paulo.

O público visitante poderá contemplar 14 painéis com 28 fotos escolhidas entre as mais de 2 mil fotos captadas para o Projeto. O ensaio fotográfico que aborda os jardins e a cidade procura mostrar a relação harmoniosa que há entre a natureza e a intervenção humana. Diversas fotos se completam formando praticamente uma única imagem mesmo sendo uma feita na natureza e outra totalmente urbana.

“Ao apuramos o olhar notamos o quanto a natureza nos inspira. Apesar da supremacia das cidades encontramos nos pequenos detalhes, nas vivências e na arte, sua presença marcante”, explica o CEO do Grupo Família Müller, Ronaldo André Müller.

Livro será distribuído gratuitamente aos visitantes em edição limitada

O projeto também deu vida ao livro que, em 84 páginas, convida o leitor a enxergar além da obviedade, criando outras perspectivas de reflexão entre o contraste urbano e a paisagem natural. Uma visão poética e graciosa que almeja despertar um estímulo à contemplação.

Os visitantes poderão retirar um exemplar gratuitamente. Os interessados deverão se informar no Parque como obter o exemplar que terá um número limitado em 1000 exemplares.

Serviço: “Os Jardins e a Cidade”. Jardim Botânico de São Paulo. Av. Miguel Stéfano, nº 3687, Água Funda/SP. De 05/06 até 05/10/16. De terça a domingo e feriados (incluindo feriados que caem na segunda-feira), das 9h às 17h. R$ 5. Estudantes e idosos acima de 60 anos pagam R$ 2,50. Crianças até quatro anos e portadores de necessidades especiais são isentos. Mais informações: (11) 5067-6300 – www.ibot.sp.gov.br


Empresa de alimentação reduz em 42% o consumo de energia elétrica

No período de três anos a empresa Real Food Alimentação reduziu em 42% o consumo de energia elétrica


Santo André, SP. Após implantar mudanças nos processos e medidas educacionais junto aos seus colaboradores, a Real Food Alimentação, empresa especializada no fornecimento de refeições prontas ao consumo e líder no Brasil na área de alimentação transportada, reduziu no período de três anos o consumo de energia elétrica em 42%. 

Segundo a gerente de Gestão Integrada Valdelice Salvador, por iniciativa da diretoria, a Real Food Alimentação iniciou um intenso trabalho em busca da redução no consumo dos recursos naturais. No caso da energia elétrica, o consumo caiu de 1.734.571 Kw em 2013 para 1.004.425 Kw em 2015. “Mesmo com o aumento em nossa produção, conseguimos reduzir o gasto com energia elétrica por meio de algumas ações simples e com baixos investimentos”, explica.

Entre as ações adotadas está a troca de motores dos aparelhos de refrigeração por outros com maior eficiência energética, substituição de lâmpadas comuns por led, sensores de presença e ajustes nos processos realizados fora do horário de pico. 

Sobre o consumo de água, além da utilização de produtos biodegradáveis em seus processos de limpeza e higienização, todos os colaboradores da empresa são orientados por meio de palestras sobre a importância de se evitar o desperdício.

“De acordo com a norma técnica Sabesp NTS 181/2012 e NB-92/80, nosso consumo de água por refeição produzida está 45% abaixo da média recomendada”, acrescenta Valdelice. Isso se deve ao emprego de tecnologia, mão de obra treinada, fluxo de produção linear, infraestrutura adequada e de fácil higienização.

A empresa também tem atenção especial quanto à destinação de seus resíduos durante o desenvolvimento das atividades, desde o recebimento da matéria-prima até o produto final, onde os processos são monitorados e os resíduos provenientes segregados e retirados por empresas qualificadas para a sua correta destinação.