Ministério da Saúde incluiu grávidas no grupo de risco. Foto: Maurício Bazilio / SES |
Antes da nova recomendação, feita há poucos dias, apenas gestações de alto risco eram consideradas condições clínicas preocupantes para o desenvolvimento de complicações e casos graves do coronavírus. De acordo com o novo protocolo, as gestantes que apresentarem síndrome gripal deverão comunicar à Atenção Primária à Saúde a condição. Se possível, procedimentos, consultas e exames de rotina deverão ser adiados em 14 dias, de modo que não haja prejuízo para o acompanhamento do pré-natal. Caso a gestante apresente sinais de gravidade, como cansaço ou dificuldade para respirar, as gestantes e puérperas deverão procurar imediatamente um serviço de urgência.
Para o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, os cuidados com gestantes e puérperas devem ser rigorosos e contínuos, independente do histórico clínico das pacientes. “Redobrar a atenção com os critérios de higienização e isolamento domiciliar serão determinantes para uma gestação saudável e tranquila, além do acompanhamento médico” explica.
Já para gestantes assintomáticas ou sem síndrome gripal, a recomendação é que seja preservado o atendimento, com continuidade das ações de cuidado pré-natal, além de serem orientadas a manter medidas preventivas como ficar em isolamento domiciliar, evitar aglomerações, realizar as melhores práticas de higiene e manter contato com a unidade de Atenção Primária à Saúde quando houver necessidade.
Outra informação importante apresentada é de que ainda não há confirmação científica de que ocorra a transmissão vertical do novo coronavírus, isto é, aquela que acontece da mãe para o feto no útero ou recém-nascido durante o parto.
A SES destaca que o atendimento às gestantes segue normalmente nas maternidades dos hospitais estaduais Azevedo Lima, Adão Pereira Nunes, da Mãe, da Mulher, e dos Lagos. Caso a paciente chegue com sintomas da doença, ela é isolada e tratada até o parto. Não apresentando sinais de coronavírus, a unidade segue o fluxo já estabelecido para o atendimento à gestante.
Principais recomendações: Mulheres em resguardo devem restringir as visitas aos bebês para sua própria proteção e também para proteção do recém-nascido. Também é recomendável a higienização das mãos pela mãe antes e após os cuidados com o bebê.
Além disso, a SES reforça ainda as medidas de prevenção válidas para todos os grupos, como:
- Proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos;
- Lavar frequentemente as mãos, especialmente após espirrar ou tossir;
- Utilizar álcool em gel nas mãos;
- Evitar tocar o rosto.
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