Desenvolver as habilidades não técnicas nas equipes de saúde promove a melhoria na qualidade da assistência e menor sofrimento físico e emocional do paciente e família no processo de morte
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O controle da dor e dos sintomas de natureza física, social e emocional constitui a base dos cuidados paliativos, voltado para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Essa intervenção foi reconhecida como uma área da medicina pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2002. Desde então, dados da OMS apontam que a cada ano cerca de 40 milhões de pessoas no mundo precisam de cuidados paliativos, mas apenas 14% têm acesso ao recurso.
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De acordo com Bortoluzo, há um amplo contexto de emoções familiares e sociais envolvidas nesse processo. Existem muitas técnicas para promover a melhor qualidade de assistência, que podem e devem ser empregadas com o objetivo de atingir o melhor resultado. As práticas paliativas também oferecem orientações, apoio social, além de intervenções psicoterapêuticas do diagnóstico à fase do luto.
"Respeitar as escolhas e as particularidades de cada pessoa é uma premissa básica dos cuidados paliativos. A comunicação e a liderança dentro da equipe multiprofissional, e destes com pacientes e famílias, propicia melhores chances de lidar com o sucesso dos procedimentos e também com a inevitabilidade da morte em muitos casos", explicou.
Fonte: César Bortoluzo, Líder Executivo da Delphos – Medicina, Consultoria e Gestão
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