segunda-feira, 24 de abril de 2017

A Grande Obra: Como identificar e o que fazer quando as emoções atrapalham, de Luiz Alberto Hetem

Como emoções que são normais podem interferir de maneira negativa no comportamento e nas relações interpessoais

No momento em que a polarização extrapola o futebol e o FlaFlu invade diversos aspectos da vida em sociedade, as nossas emoções estão mais a flor da pele. Isso é normal? Pode ter consequências? O que fazer quando sentimos raiva ou orgulho? Isso atrapalha a vida? Pode atrapalhar ou ajudar, depende de como a pessoa identifica essas emoções.

O médico psiquiatra Luiz Alberto Hetem, a partir de anos de atendimento em consultório de psiquiatria, identificou alguns comportamentos que apresenta de maneira informativa em seu livro A Grande Obra. Na obra, o autor aborda de forma inédita como as emoções (especialmente a raiva, a inveja, o orgulho e a culpa) podem influenciar na vida das pessoas e maneiras para identificá-las e impedir que se tornem obstáculos nas relações interpessoais.

Com a popularização de medicamentos e tratamentos psiquiátricos, muitas pessoas procuram os consultórios acreditando que sentimentos normais são manifestações de problemas graves – ou até mesmo doenças. O objetivo desta obra é contribuir para que as pessoas identifiquem em si mesmas esses sentimentos que podem atrapalhar a vida e dificultar as relações interpessoais. “Esse é o primeiro passo para a mudança”, afirma Hetem.

De acordo com ele, “este não pretende ser um manual de autoajuda nem visa substituir o trabalho de um psicoterapeuta. É um livro direcionado às pessoas pensantes, questionadoras e que se interessam pelos assuntos da mente, dentre eles as nossas emoções”.

A partir de relato de casos fictícios, inspirados em histórias reais que Hetem acompanhou durante anos, nos atendimentos em psiquiatria clínica, A Grande Obra apresenta uma variedade de possibilidades de como as emoções-obstáculo (como o autor convencionou chamá-las) podem se expressar. “No momento certo, que é variável para cada indivíduo, um estímulo preciso pode deflagrar uma centelha que, por sua vez, principia o processo de autoanálise, cuja consequência natural é a ampliação do autoconhecimento”, explica.

Saber como controlar os sentimentos ou mesmo evitar que as reações que geralmente os acompanham sejam desencadeadas por um gatilho, pode tornar a vida menos complicada. “Não existe sentimento bom ou ruim. Aprender a lidar com os sentimentos é mais promissor e menos desgastante do que tentar negá-los ou eliminá-los”.

Confira o book trailer:



Foto: Gustavo Semeghini
Sobre o autor: Luiz Alberto Hetem é paulista de Ribeirão Preto. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina de Botucatu, da Unesp, em 1985. É especialista em Psiquiatria, doutor em Saúde Mental (área de concentração: Psicofarmacologia) pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP) e fez pós-doutorado no Serviço de Psiquiatria do Hospital Civil de Estrasburgo, na França. Foi professor da Pós-graduação em Saúde Mental da FMRP-USP de 1999 a 2010 e diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria de 2003 a 2010. Coeditou livros técnicos sobre Transtornos de Ansiedade, de Educação Continuada em Psiquiatria e um livro de divulgação, Entendendo os transtornos mentais. Desde 2011 dedica-se unicamente à clínica privada. É casado e tem dois filhos.

Link para adquirir o livro: www.gruponovoseculo.com.br/selos/figurati

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