sexta-feira, 20 de maio de 2016

RJ: Hospital Estadual da Mulher inaugura banco de leite que irá beneficiar bebês prematuros

O serviço funcionará de segunda a sexta-feira entre 8h e 17h



O Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart (HEMHS) inaugurou nesta quinta-feira, dia 19, o seu banco de leite humano (BLH). O espaço foi especialmente preparado para receber as mamães e irá contar com recepção, consultório médico, serviço de coleta externa, três salas para ordenha, equipamentos para pasteurização, armazenamento e distribuição de leite e laboratório de análise microbiológica. A equipe é composta por clínico e pediatra, nutricionista, enfermeira e técnicos de enfermagem está pronta para trabalhar e o funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

- Conseguir inaugurar um serviço como esse num momento em que o país e o Estado passam por uma crise é resultado da dedicação e do comprometimento dos profissionais do Hospital da Mulher e da Secretaria de Estado de Saúde. Estamos aqui para salvar vidas e o leite materno é fundamental para o desenvolvimento dos bebês que estão em tratamento – disse o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr.

Estima-se que, por mês, sejam beneficiados dezenas de bebês, já que o HEMHS é referência no estado no atendimento de gestante e aos recém-nascidos de alto risco e dispõe de 49 leitos de UTI e UI Neonatal. Os pequenos, até então, eram alimentados com fórmula láctea, quando as mães não tinham possibilidade de amamentarem. A expectativa é que o banco de leite pasteurize mensalmente 10 litros de leite humano, podendo chegar a 50 litros.

- Nos primeiros meses de vida, não há alimento melhor e mais completo para o bebê que o leite materno. Além de suprir todas as necessidades nutricionais, ele ainda ajuda na formação do sistema imunológico; previne alergias e intolerâncias, entre muitas outras vantagens que podem fazer toda a diferença no desenvolvimento da criança. Mas o banco de leite também faz bem às mães, nesse momento tão delicado de preocupação extrema com a saúde de seus pequenos, a frustração daquelas impossibilitadas de amamentar fica amenizada. Assim, o banco de leite fortalecerá o vínculo entre mãe e filho – explica o diretor da unidade, Helton Setta.

A técnica de enfermagem Natália Alves, 30 anos, deu à luz Gabriel no dia 8 de maio. Como a mãe teve diabetes gestacional, o bebê apresentou nos primeiros dias de vida hipoglicemia e precisou ficar na UI Neonatal e não pode sugar o leite direto do peito da mãe. Quando fazia a ordenha para o filho, Natália foi convidada para ser a primeira mãe doadora do banco de leite do Hospital da Mulher.

- Nestes dias em que estou internada no hospital, conversei com várias mães que não conseguiram produzir leite para amamentar seus filhos e isso as deixou tristes. Estou produzindo leite em grande quantidade e me sinto muito feliz em poder ajudar. Tudo o que pudermos fazer para salvar vidas, vale a pena e é muito gratificante – descreveu Natália, emocionada.

Os Bancos de Leite Humano (BLH) são iniciativas públicas vinculadas a hospitais infantis e maternidades, responsáveis por promover o aleitamento materno e executar as atividades de coleta, controle de qualidade, pasteurização e distribuição do leite pasteurizado.

Em um segundo momento, o Hospital da Mulher iniciará a coleta de leite de mães doadoras que estejam fora da unidade. Para isso, foi criado o Disque Banco de Leite (21) 2651-9675, número no qual as mães poderão tirar dúvidas sobre como fazer a retirada e o armazenamento do leite em casa. Um carro fará a coleta nas residências.

Crédito das fotos: Everton Barsan

terça-feira, 17 de maio de 2016

RJ: Aprovado o acesso de doulas a maternidades no estado

Por Camilla Pontes

                                                                                                                                                     Vitor Soares/Alerj

O acesso de doulas - mulheres que atuam no auxílio a gestantes – a maternidades, casas de parto e hospitais das redes pública e privada de saúde do estado pode ser garantido. É o que determina o projeto de lei 2.195/13, do deputado licenciado José Luiz Nanci, que a Alerj aprovou nesta terça-feira (17/05), em discussão única.

O acesso das doulas às maternidades foi proibido por uma resolução do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), de 2012, que havia sido cassada judicialmente, mas voltou a valer em fevereiro. Atualmente, o Rio é o único estado da federação a ter a proibição. O texto que substituiu a proposta original foi elaborado em reuniões das doulas com os deputados que compõem a comissão de Constituição e Justiça da Casa. "Toda mulher merece uma doula. Existe uma necessidade imperiosa de aumentar a quantidade de partos normais no estado. O trabalho delas se faz necessário. Estive reunido por duas vezes com e elas me explicaram a fundo a importância deste trabalho do parto que deve ser humanizado", disse o deputado Luiz Paulo (PSDB), integrante da comissão.

De acordo com a proposta, as maternidades e hospitais serão obrigados a permitir a presença das profissionais, durante todo o período de trabalho de parto, sempre que solicitadas pela gestante. As doulas não ocuparão a vaga do acompanhante. O texto também estabelece que as profissionais possam entrar com seus instrumentos de trabalho, como massageadores e bolas de fisioterapia.

Uma das coordenadoras do A Nossa Casa – local que capacita doulas e auxilia grávidas – Gabriela Prado, disse que foram bem recebidas pelos deputados. “Estamos muito felizes porque conseguimos construir um texto que atendesse à nossa demanda junto com os parlamentares. Hoje estamos proibidas de trabalhar nos hospitais por causa dessa resolução e a aprovação desse projeto é essencial para mudar esse cenário”, disse a doula.

O não cumprimento da norma pela maternidade poderá acarretar penalidades, como multa para os estabelecimentos privados e advertência e afastamento dos responsáveis das unidades públicas. O Governo deverá regulamentar a lei por meio de decreto. A proposta segue para o governador em exercício, Francisco Dornelles, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar.

Fonte: Alerj

RJ: Mesquita realiza audiência pública sobre os direitos da Pessoa com Deficiência


 Em extensão a Semana de Conscientização da Luta da Pessoa com Deficiência de Mesquita, encerrada na última sexta (13), o mandato da Vereadora Cris Gêmeas, realizou hoje (16), às 19h, na Câmara de Vereadores de Mesquita, a Audiência Pública com o tema, “Sou Deficiente, e em Mesquita eu Tenho Voz!”.

A atividade contou com a presença de autoridades da cidade, como o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência, Welington Oliveira, Presidente do COMDEF Mesquita, Rafael Jardim, Secretario Municipal de Cultura, Douglas Muciolo e o representante da Deputada Estadual Daniele Guerreiro (integrante da Comissão da PcD da ALERJ), Tiago Alves . Durante a solenidade, a mesa de honra foi composta por munícipes com deficiência, onde contaram suas histórias de superação e falaram do processo de inclusão e acessibilidade que vem se destacando em Mesquita.

 De acordo com a Stephanie Oliveira (22), sua vida mudou depois que começou a participar dos  projetos da Secretaria da Pessoa com Deficiência, “Antes eu não saia na rua, somente para a escola (Escola Municipal Marcos Gil), hoje através do Lazer Eficiente, eu vou à praia, no circo e ainda dou um trato no visual, hoje eu posso dizer que tenho qualidade de vida”, destacou a jovem com deficiência física.

Participaram da solenidade cerca de 60 pessoas, onde mais da metade tinham deficiência e/ou tinham alguém na família ou conhecidos com deficiência, “gosto muito de participar desse tipo de evento, pois sabemos que existe um governo que se importa com o próximo e que faz a diferença”, afirmou David Soares, munícipe e pai da Luiza com nanismo.

A vereadora Cris Gêmeas, autora de várias leis voltadas à pessoa com deficiência, entre elas, sobre combate ao preconceito à pessoa com nanismo e a semana municipal do Autismo, afirma que a cidade, as escolas e as vias públicas tem que estar preparadas para a inclusão e acessibilidade  da pessoa com deficiência e afirma que o seu mandato está aberto para elaborar leis que garantam os direitos e qualidade de vida dessa parte da população.

 “Mesquita precisa dar o melhor da inclusão para sua população com algum tipo de deficiência, afinal são 34.000 pessoas na cidade que experimentam algum tipo de mobilidade reduzida e algum tipo de limitação e o governo Gelsinho Guerreiro, reconhece essa importância com a implementação da secretaria”, esclareceu a anfitriã da atividade na Câmara.

Mesquita hoje é a única cidade das 13 da Baixada Fluminense, que conta com uma secretaria específica, que cuida dos direitos da pessoa com deficiência e idosos, a primeira do RJ que tem uma lei voltada a pessoa com nanismo e terceira do estado que possui brinquedos adaptados nas praças.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

ES: Time de rugby em cadeiras de rodas de Mesquita/RJ participa de campeonato brasileiro em Guarapari

ASSIDEF Taurus Rygby, time de Rugby em Cadeiras de Rodas da cidade de Mesquita, viajou ontem (15), para participar do IX Brasileiro de Rugby em Cadeira de Rodas  no Sesc de Guarapari - ES, entre os  dias 16 e 23 de Maio, sua estreia em competições da modalidade.

Estamos preparados para a competição,foram meses de treinos pesados e temos muitas chances de sermos campeões", declarou o técnico da ASSIDEF, Leonardo Crelier.

A equipe surgiu através de um projeto social chamado “Heróis da Superação”, promovido pela Associação de Integração de Deficientes Físicos – ASSIDEF Mesquita, e funciona há dois anos, com a ajuda da Prefeitura da cidade, que disponibiliza uma van adaptada para transporte dos cadeirantes e a vila olímpica para os treinos semanais.  “Através da parceria com a Prefeitura de Mesquita, conseguimos o transporte para a viagem e uma doação dos uniformes, de uma empresa privada”, destacou o presidente da Assidef, Alberto Santos.

O torneio terá a participação de 120 atletas de 11 equipes divididas em primeira e segunda divisão. A entrada é franca.

sábado, 14 de maio de 2016

Consumo de transgênicos cultivados com o uso de herbicida pode ser prejudicial à saúde

São Paulo, SP. A indústria modifica geneticamente determinados alimentos para que os mesmos tornem-se resistentes, dentro outros fatores, a herbicidas e pesticidas (agrotóxicos), ou seja, são modificados para que tal alimento não morra com essas substâncias. Essas substâncias servem para matar insetos e outras formas de vida, com a exceção do próprio alimento modificado e resistente ao veneno, o qual o absorve, e é colhido e vendido para a população.

O Brasil está em primeiro lugar no ranking mundial de uso dessas substâncias, fazendo com que cada brasileiro consuma em média 5,2 litros de pesticidas por ano, tendo sido identificadas regiões que chegam a 120 litros por pessoa por ano. Com o passar dos anos as pestes agrícolas vêm tornando-se mais resistentes aos herbicidas e pesticidas, o que consequentemente faz com que as doses aplicadas sejam cada vez maiores.

Segundo Giovana Baldissera, nutricionista em São Paulo , isso pode ter um impacto negativo em nossa saúde.

"Inúmeros estudos com os GMOs e os herbicidas apresentam resultados com consequências alarmantes, como o unânime desenvolvimento de tumores em animais submetidos ao consumo de Glifosato (classificado pela OMS como provavelmente/potencialmente cancerígeno) Roundup®, da empresa Monsanto. Além de causarem danos à estrutura de nosso DNA, foram observados desequilíbrios hormonais com consequências diretas e graves sobre o sistema reprodutor, comprometimento neurológico e desenvolvimento de Parkinson e transtornos mentais." relata a nutricionista em seu artigo .

Enquanto diversos movimentos, manifestações, votações, projetos de lei tentam fazer frente a esse assunto, a indústria move bilhões de dólares para impedir as pessoas de saberem o que estão comendo. A lógica é de que se as pessoas souberem onde as substâncias venenosas estão, deixariam de consumir esses alimentos.

Na Noruega, por exemplo, há uma lei que determina que “não é permitido produzir nem comercializar alimentos que contenham qualquer tipo de substância que ofereça qualquer tipo de risco à saúde e/ou que comprometa a sustentabilidade e o meio ambiente”, incluindo o Glifosato. O Brasil ainda precisa avançar muito nesse sentido.

Alguns números e dados:

– Entre 2000 e 2012 houve um aumento de 288% na utilização de pesticidas no Brasil.
– Na última década, o mercado Brasileiro de agrotóxicos cresceu 2x mais que o mercado mundial.
– O Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos.

Fonte: www.andradenutricao.com.br/glifosato-transgenicos-o-que-voce-precisa-saber/

Professora lança livro com informações sobre o déficit de atenção da hiperatividade

Autora aborda sintomas da doença e como lidar com ela em sala de aula

Motivada inicialmente a ajudar um aluno com comportamento diferenciado dos demais, Aline Santos, professora no Rio de Janeiro, escreveu o livroO Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade(TDAH). Nessa obra, ela aborda a doença a partir da história da educação e fala sobre a necessidade de inclusão dos alunos portadores. Para Aline, é preciso oferecer uma atenção especial aos que sofrem de TDAH, devido às dificuldades que o transtorno gera.

A professora argumenta em seu livro sobre a importância do educador na caminhada de uma criança ou adolescente diagnosticada com o TDAH. Com termos técnicos, mas, ao mesmo tempo, uma linguagem de fácil compreensão, a autora conta sobre os sintomas da doença e como lidar com ela em sala de aula, a partir de um olhar histórico.

Abordando conceitos da educação, Aline fez pesquisas de cunho bibliográfico para sua obra, tornando-a rica em informações. É uma leitura curta, porém, recheada de conhecimentos. O livro pode ajudar não só professores, mas também qualquer pessoa que conviva com algum portador do TDAH a lidar melhor com a situação.


Sobre a autora: Aline Oliveira dos Santos nasceu em Salvador, Bahia. É professora do Colégio Franciscano Sagrado Coração de Jesus e da Prefeitura Municipal de Cabo Frio, RJ. Se formou pela Universidade Veiga de Almeida, e atualmente cursa pós-graduação em Psicopedagogia na UCAMPROMINAS.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

RJ: Superação é tema no encerramento da Semana de Conscientização de Luta da Pessoa com Deficiência de Mesquita



Na tarde dessa sexta (13), a Semana de Conscientização de Luta da Semana da Pessoa com Deficiência de Mesquita, foi encerrada com chave de ouro. Convidados como Kenia Rio (Presidente da Associação dos Anões do RJ- ANAERJ), Luciana Novaes (integrante do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência da cidade do Rio de Janeiro e vítima de uma bala perdida no ano de 2003, em episódio que a deixou tetraplégica) e Júlio Cézar Braz (paratleta da Seleção Brasileira de Rugby em cadeiras de Rodas), participaram da atividade "Roda de Conversa Superação", onde contaram como superaram as suas deficiências e alcançaram seus objetivos.

"Estive observando o centro da cidade de Mesquita e vi muita mudança na questão da acessibilidade da última vez que estive aqui" destacou Luciana Novaes. Já Kenia Rio, afirmou que atividades como essa é muito importante para tratar da inclusão, destacou também a Lei Municipal de autoria da vereadora do munícipio Cris Gêmeas, que institui o Dia de Combate ao Preconceito a Pessoa com Nanismo e parabeniza a cidade pelas iniciativas.

Pessoas com deficiência, moradores da cidade também participaram da solenidade de encerramento, que aconteceu no auditório Zelito Viana, na Prefeitura de Mesquita.

O secretário municipal da pessoa com deficiência de Mesquita, Welington Oliveira, avaliou positivamente todas as atividades da semana e ressaltou que o principal objetivo que é a conscientização, foi enfatizado todos os dias.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

RJ: Mesquita realiza Dia de Beleza para mulheres com deficiência

Por Gisele Rocha


O Dia de Beleza Feminina, atividade inserida na programação da Semana Municipal de Conscientização da Luta da Pessoa com Deficiência de Mesquita, deu um upgrade na autoestima de mulheres com deficiência da cidade. O evento aberto ao público, em parceria com a Associação de Integração de Deficientes Físicos – ASSIDEF, contou com serviços de corte de cabelo, escova, designer de sobrancelha, dicas de beleza da Mary Kay, maquiagem, manicure, depilação, argiloterapia e aferição de pressão arterial.

Profissionais voluntárias ficaram emocionadas com a alegria das participantes. "Vou sair daqui renovada, ao ver a satisfação das meninas, foi um dia maravilhoso", destacou a cabeleireira voluntária, Isabel Fernandes, dona do Salão Beleza e Arte Coiffer, de Anchieta.

A Coordenadoria de Políticas para Mulheres de Mesquita participou como parceira da atividade, reforçando a independência e a autoestima da mulher com deficiência, assim como a diretora da MaryKay, Simone Castro, que trabalha o empoderamento da mulher. Mãe de uma criança com deficiência, Naiara Martins, manicure voluntária, ressaltou a importância da estética na vida de uma mulher, que vive para cuidar de um filho, e também de uma pessoa que muitas das vezes perdeu sua essência, ficando deficiente, no caso das mulheres que compareceram, "acho que o dia de hoje poderia se repetir várias vezes", afirmou a manicure.

As atividades da Semana da Pessoa com deficiência continuam nesta quinta (12), com brincadeiras para crianças, na praça Elizabeth Paixão, às 16h.