quarta-feira, 20 de julho de 2016

RJ: Campeões Olímpicos convocam população a doar sangue

Atletas participam de campanha que busca abastecer os estoques do Hemorio até o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016


   Apoiam a causa os atletas Flávio Canto, Jackie Silva e Sandra / Divulgação / Hemorio
 
Nas arenas esportivas, eles são grandes campeões. Fora delas, estão convocando a população para uma corrida solidária ao principal hemocentro do estado: com o mote “Eu vou participar dos Jogos. Eu sou Doador no Rio 2016”, a campanha lançada pelo Hemorio conta com o apoio dos atletas Flávio Canto (judô), Jackie Silva e Sandra (vôlei de praia) e Rosinha dos Santos (arremesso de peso), e tem como objetivo levar, em média, cerca de 400 doadores por dia ao hemocentro até o início do mês de agosto.

"Vamos usar o espírito olímpico para fazer o bem! É muito importante que todos participem e contribuam, comparecendo ao Hemorio para doar. Tenho um amigo que está em tratamento e sei o quanto é necessário que as doações de sangue sejam regulares", destaca Flávio Canto.

Durante todo o período dos Jogos, o salão de doadores do Hemorio funcionará normalmente, entre 7h e 18h, de segunda a domingo. As únicas exceções são os domingos nos dias 14 e 21 de agosto, datas em que serão realizadas as provas de Maratona Feminina e Masculina, que exigem o fechamento das ruas do entorno, dificultando o acesso ao hemocentro, já que a chegada das provas se dará no Sambódromo, a dois quarteirões de distância da unidade.

Rosinha dos Santos / Divulgação / Hemorio
Para Rosinha dos Santos, paratleta de arremesso de peso e disco, estar na campanha é fazer parte de uma corrente do bem. "Para mim, abraçar esta causa é estender a mão ao próximo. É preciso disseminar informação e conscientizar a sociedade da importância deste ato solidário. Isso me fez participar da campanha", comenta. 

A ação vai contar ainda com um totem personalizado para que os doadores possam tirar fotos no hemocentro e postar nas redes sociais, incentivando amigos a colaborar. As jogadoras de vôlei Sandra Pires e Jackie Silva fazem coro e lembram que a doação de sangue é um ato de cidadania, que tem tudo a ver com o esporte.

"Doar sangue é salvar vidas através de uma atitude muito simples. Por isso, como cidadã consciente, aderi à campanha e dei a minha colaboração. É nosso dever fazer o bem",  finaliza Jackie.

Segundo o diretor da unidade, Luiz Amorim, com a presença de um grande número de turistas durante os jogos, é essencial que os estoques estejam abastecidos. "Nesta reta final, esperamos que as pessoas compareçam para doar sangue e nos ajudem a manter o abastecimento do Hemorio. Temos capacidade para receber até 500 doadores por dia e queremos atingir a meta de, pelo menos, 400 voluntários diariamente", ressalta Amorim.
  
Condições básicas para doar sangue:

•  Ter entre 16 e 68 anos;
•   Pesar mais de 50 kg;
•   Estar bem de saúde;
•   Portar um documento de identidade oficial com foto;
•   Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação;
•    Não é necessário estar em jejum.

Serviço: Localizado na Rua Frei Caneca, n°8, no Centro da Cidade, o Hemorio funciona todos os dias, das 7h às 18h, incluindo sábados, domingos e feriados. Para mais informações, o voluntário deve ligar para o Disque Sangue (0800 282 0708), que esclarece dúvidas e informa o endereço dos outros 26 postos de coleta distribuídos pelo estado.


SP: Inscrições em projeto de musicalização para crianças e adolescentes com autismo estão abertas na UFSCar

Aulas são gratuitas e começarão na segunda quinzena de agosto




A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe até o dia 10 de agosto as inscrições no curso gratuito de Musicalização para crianças e adolescentes com autismo. O objetivo é oferecer atividades musicais direcionadas especialmente a crianças e adolescentes com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), possibilitando um ambiente rico musicalmente, favorecendo, assim, oportunidades de socialização e aprendizagem.

A educadora musical e doutoranda Valéria Peres Asnis explica que a música desenvolve a acuidade auditiva, a criatividade, a coordenação motora, a atenção e a comunicação facilitando o enriquecimento intelectual, a autoconfiança e proporcionando equilíbrio emocional. "Em se tratando de pessoas com o TEA, atividades musicais podem ser um meio facilitador para melhorar problemas de comportamento e de interação social, permitindo que elas se comuniquem com o outro, desenvolva noção corporal e melhore sua capacidade psicomotora", relata.

As famílias interessadas em participar podem enviar email para valeria.musicautismo@gmail.com, e na sequência, será enviado um formulário para preenchimento. A previsão é que as aulas comecem a partir de 15 de agosto. A atividade será desenvolvida uma vez por semana durante uma hora. As aulas serão no prédio do PPGEEs, que fica na área Sul do Campus São Carlos. 



TV Cultura estreia série sobre atletas olímpicos e paralímpicos (22/07)

Vitórias Além do Pódio vai ao ar na TV Cultura, nesta sexta-feira



Com a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, estreia na TV Cultura nesta sexta-feira (22/07), às 22h30, a série inédita na TV aberta Vitórias Além do Pódio – O Esporte Transformando Vidas.

Com cinco episódios de 26 minutos cada, em Vitórias Além do Pódio as vidas de atletas se entrelaçam. Mesmo que, na realidade, muitas vezes eles nunca se encontrem. Cada episódio é estruturado pelo relato de dois esportistas (um olímpico e um paralímpico) de diferentes modalidades, com uma estética de narrativa ao mesmo tempo humana e poética.

São retratadas as histórias e desafios dos atletas olímpicos Maria Portela, do judô; Iris Tang Sing, do taekwondo; Felipe Wu, do tiro esportivo; Juliana Veloso, de saltos ornamentais; e Daniel Xavier, do tiro com arco. Já os paralímpicos são Edson Dantas, do triatlo; Natália Mayara, do tênis sobre rodas; Renê Pereira, do remo; Paola Kloker, do basquete sobre rodas; e Regiane Nunes, da natação.


Primeiro Episódio – Vencer a si mesma
Nesse episódio de estreia, são contadas as histórias de Maria Portela e Regiane Nunes. A narrativa dessas duas mulheres vai além do fato de viverem do esporte; elas tornaram-se atletas à medida que descobriram suas potencialidades por meio de suas fraquezas.

Tendo enfrentado incontáveis desafios, Maria Portela, judoca, sucumbiu em Londres sua primeira experiência em tatames olímpicos. Segundo ela, um apagão em sua memória fez com que não se lembrasse de nada. Na outra ponta, Regiane Nunes, nadadora paralímpica, foi perdendo a visão gradativamente, fruto de uma doença degenerativa, tendo de enxergar a si mesma de outra perspectiva.

Para ambas, foram momentos decisivos e marcantes em suas carreiras. Maria tem a luta dentro e fora do tatame como sua companheira, e considera o apagão o momento mais difícil de sua vida, pois tem vontade de voltar no tempo e reviver a disputa. Enquanto que para Regiane, a perda da visão fez com que, apenas dentro da piscina, a atleta revivesse a sensação de ser igual a todos.


terça-feira, 19 de julho de 2016

Coluna Inclusiva: 1º Congresso Brasileiro de Nanismo é confirmado no Rio de Janeiro

Conscientizar pessoas a favor de pessoas 


*Por Gisele Rocha




Pensei em mudar minha coluna e falar de um novo assunto, mas semana passada foi confirmado o 1º Congresso Brasileiro de Nanismo. Não preciso falar da minha satisfação em anunciar essa notícia. O nanismo no Brasil, apesar de ser muito comum, muitas pessoas não sabem como chamá-los, como lhe dar com a situação. O Congresso será uma peça fundamental para consolidar o nosso espaço de uma vez por todas.

Não vamos passar despercebidos, ou como atrações mais de nada, precisamos da nossa identidade, precisamos que a sociedade entenda que ter nanismo é só uma questão de estatura, pois somos grandes em tudo que fazemos, somos fotógrafos, donas de casa, crianças, advogadas, estilistas, artesãs, somos homossexuais, trans, negros, mães, amantes, homens, mulheres, médicos, artistas, somos artistas de circo também, profissão digna e de muito orgulho.

O preconceito está nos olhos e na cabeça de quem ver e de quem tem ignorância o bastante para o tal. Além de festejar nossa lei estadual contra o preconceito a pessoa com nanismo, e festejar ou fomentar a lei acional, ainda em trâmite em Brasília, o congresso vai tirar dúvidas sobre saúde,moda e a nossa principal questão, a conscientização de pessoas a favor de pessoas, engraçado né.
  
O evento vai acontecer nos dias 21, 22 e 23 de Outubro, mês da comemoração do Dia Estadual do Nanismo (25), Lei recém-sancionada de N° 7319 de 22 de junho de 2016, da deputada estadual Daniele Guerreiro (PMDB) no estado do RJ e outra conquista no estado de Santa Catarina, onde também já existe a lei já em vigor, Lei  N° 16.615 de 30 de abril de 2015, de autoria do deputado estadual José Nei Alberton Ascari (PSD). Nos três dias de atividades serão abordados temas como, moda, saúde e conscientização, as três áreas mais preocupantes dentro da questão da deficiência.

Programação: No dia 21, um desfile de moda para pessoas com baixa estatura de modelos com nanismo, vai agitar uma casa cultural da cidade, que ainda será definida, onde vão participar adultos e crianças com a deficiência. Já no segundo dia (22), médicos de todas as especialidades voltados para o nanismo, irão ministrar palestras na área da saúde, no Novotel Botafogo, em Botafogo. No último dia (23) a ANAERJ vai promover uma caminhada na orla da praia de Copacabana, conscientizando a sociedade para o combate ao preconceito a pessoa com nanismo.

Segundo a presidente Kenia Maria Rio, esse tipo de congresso já acontece fora do Brasil e já estão confirmados médicos de outros países e também nacionais como ortopedistas, geneticistas e pediatras especializados nesse tipo de deficiência, com mais de 400 tipos e subtipos. A organização do evento espera cerca de 500 pessoas nos três dias de atividade. “Vamos contar também com famílias acolhedoras, para quem não puder pagar estadia na cidade” destacou Kenia.

Em breve serão divulgados os acessos e links para as inscrições com todos locais e horários confirmados.

*Gisele Rocha, 29 anos, Jornalista, presidente da Inclusiva Comunicação e Assessora de Imprensa da Secretaria da Pessoa com Deficiência e dos Idosos de Mesquita- RJ. Casada, mãe da Anna Beatriz (6) e da Luiza Vitória (4), a última com deficiência, Displasia Diástrofica (caso raro de nanismo). Quem quiser dar alguma opinião ou indicar algum assunto pode enviar um email para inclusivacomunicacao@gmail.com

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Yoga ajuda no desenvolvimento de crianças ansiosas e com dificuldade de concentração

A prática já vem sendo indicada por alguns educadores



As crianças recebem um bombardeio de informações ao longo do dia, os pais, professores, TV, videogame, computador, celular e internet. Além disso, elas acumulam atividades e ficam exaustas, o resultado é uma geração estressada, sem concentração e ansiosa.

Por esse motivo muitos educadores sugerem o yoga para mudar esse cenário. Essa prática milenar ajuda a trabalhar a concentração e a respiração, diminuindo o nível de estresse, ansiedade e cansaço mental. Essa prática é milenar e há algum tempo vem sendo incorporada com sucesso no dia a dia dos pequenos.

A prática constante vai produzindo estes efeitos que tem como resultado o bem estar físico e mental e preparando o corpo e a mente para a meditação. Duas vezes por semana temos aulas de yoga no Espaço Educacional e isso trouxe muitos resultados positivos”, afirma Jamile Coelho, diretora do Espaço Educacional.

Além disso, o Yoga é muito eficiente para aqueles alunos que têm dificuldade de concentração e não possuem autoconfiança. Com exercícios que trabalham a respiração, a terapia é ideal para gerir a energia corretamente e a criança cresce saudável tanto na mente quanto no corpo.