terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Psiquiatra lança livro com diretrizes para o cuidado em saúde mental e sexual para pessoas LGBTQIAPN+

Compilado apresenta relatos de casos clínicos e tenta ajudar profissionais da saúde a melhor atenderem as necessidades e vulnerabilidades desta população dentro dos sistemas de saúde do país



A psiquiatra e educadora sexual, especialista em Dependência Química e Sexualidade Humana, Alessandra Diehl, lança, no dia 25 de fevereiro, às 20h, no Espaço Clif (Botafogo), o livro Casos Clínicos LGBTQIAPN+ Diretrizes para o cuidado em saúde mental e sexual. O evento contará com sessão de autógrafos e roda de conversa com a participação de especialistas e ativistas, além do debate sobre um dos casos clínicos do livro: o etarismo na população LGBT. Haverá ainda a participação da drag queen Dimmy Kieer, personagem do Ex-BBB Dicesar. 

Membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas (ABEAD), Diehl destaca que os estudos e a prática clínica mostram que pessoas LGBTQIAPN+ enfrentam piores condições de vida, saúde mental e taxas de violência do que os seus pares cisgêneros heterossexuais. O livro destina-se a orientar profissionais da saúde e educadores a lidar de forma mais afirmativa com o público LGBTQIAPN+ sem preconceito ou melindres, falando sem medo sobre gênero e orientação sexual. 

Cada vez há uma maior necessidade de compreensão e aprimoramento das habilidades clínicas por parte dos profissionais da saúde, incluindo os da saúde mental, para lidar com experiências específicas dessa população ao longo de seu curso de vida. Características como idade, raça e etnia, escolaridade e status social se cruzam para desempenhar um papel distinto nos desafios e oportunidades que as pessoas LGBTQIAPN+ enfrentam em seu cotidiano. Homens gays mais velhos, por exemplo, podem enfrentar preconceitos dentro e fora da comunidade LGBTQIAPN+, onde a juventude, beleza e “corpo malhado” são muitas vezes supervalorizados e idealizados. Dentro da comunidade, homens mais velhos podem sentir-se menos desejáveis, o que pode impactar na sua autoestima e saúde mental. Fora da comunidade, eles podem enfrentar discriminação dupla: por serem mais velhos e por sua orientação sexual. Nesse contexto, Alessandra Diehl reúne neste livro destacados profissionais brasileiros para relatarem, por meio de casos clínicos, sua prática no atendimento de saúde mental e sexual a essa população.



A população LGBTQIAPN+ têm altas taxas de depressão, ansiedade e risco de suicídio, além de problemas ocasionados pelo consumo de substâncias. E essa população partilha experiências semelhantes de estigmatização, marginalização, abuso sexual, infecção pelo HIV, violação dos direitos civis e assédio no acesso aos serviços de saúde. Em especial para a população transexual, os serviços públicos do Brasil, por exemplo, ainda são muito escassos e inadequados para a forte procura de potenciais usuários do sistema público e privado”, afirma.

Segundo ela, embora o Brasil tenha utilizado legislação para promover a prestação de serviços de saúde abrangentes para o terceiro gênero, ainda existe uma forte resistência à implementação de tais leis e políticas. “O Brasil, enfrenta um enorme desafio para se tornar um país onde todos os direitos humanos sejam respeitados”, destaca Diehl.

Segundo o Observatório 2023 de Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil, o Brasil continuou sendo em 2023 o campeão mundial de homicídios e suicídios de LGBT+. Foram 257 mortes violentas documentadas, uma morte a cada 34 horas! Um caso a mais do que o registrado em 2022. Os dados são divulgados desde 1980 pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga ONG LGBT da América Latina.

A pesquisadora aponta ainda para os riscos causados pelas micro violências, que não são apenas de riscos físicos e emocionais, mas também da marginalização social que esses indivíduos enfrentam diariamente. “Podemos entender micro violências como expressões e comportamentos cotidianos fortemente enraizados em algumas culturas. São falas ou olhares que vão, de alguma forma, passar pelos preconceitos existentes na sociedade. E entre profissionais de saúde isso também acontece, infelizmente, ferindo e causando ainda mais dor psicológica para essas pessoas já tão estigmatizadas”, conclui a psiquiatra, uma das referências nacionais na área das adições e da sexualidade humana, autora e colaboradora de diversos livros sobre o tema.

Serviço:

Lançamento do livro – Casos Clínicos LGBTQIAPN+. Diretrizes para o cuidado em saúde mental e sexual

Autora: Alessandra Diehl

Editora: Artmed

Páginas: 160

Preço: R$75,00

Data: 25/02 – 20h

Local: Clínica Espaço Clif

Endereço: Rua das Palmeiras, 46

Inscrição para o lançamento: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdk2wSPMKE1v6QzFGvE_lTCxUz3AVKKARWg1zGYoOGF85r0rg/viewform  


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Carnaval 2005: Hemorio abre bloco da solidariedade para atrair doadores de sangue

Campanha de Carnaval terá programação especial em período de queda dos estoques



O bloco da solidariedade vai tomar conta do Hemorio a partir desta segunda-feira (24/02). Para reforçar os estoques de sangue antes do Carnaval, a campanha ‘ERREJOTA Sangue Bom’, que acontecerá até a quarta-feira de cinzas (05/03), levará o clima da folia para o salão dos doadores, com a participação de blocos e de baterias de escolas de samba.

O período de carnaval no Rio de Janeiro é um grande desafio para a unidade em função da histórica queda nas doações, que pode chegar a 30%. “É muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte às pessoas que precisam, permitindo que possamos comemorar de forma tranquila. Nossa preocupação é com a queda significativa, justamente no período do aumento da demanda”, disse o diretor do Hemorio, Luiz Amorim.

O estoque de sangue do Hemorio abastece 100 unidades públicas de saúde, entre elas, todos os grandes hospitais de emergência do estado e unidades da rede federal, além da própria unidade, que atende a pacientes com doenças hematológicas, como anemia falciforme, hemofilia, leucemia, entre outras.

O horário e os dias de atendimento no Hemorio permanecerão o mesmo nos dias de Carnaval: todos os dias da semana, incluindo feriados, das 7h às 18h.

Sobre a campanha

Os voluntários que doarem nesse período receberão um lanche especial, com sabores típicos do verão carioca oferecido pelos parceiros biscoito Globo e o sorvete Moleka. Na segunda-feira (24), a bateria da escola de samba Beija-Flor estará na unidade, das 10h às 11h. Na terça-feira (25), é a vez da bateria Medalha de Ouro. A bateria da escola de samba Mangueira vai se apresentar na quinta-feira (27), às 11h. 

A campanha também contará com mensagens de apoio de personalidades do samba nas redes sociais do @hemorio, incentivando a participação da população. Fernanda Abreu, Milton Cunha e Selminha Sorriso abrilhantam o grupo. 

No Instagram, os doadores poderão participar do concurso da fantasia mais criativa, usando adereços carnavalescos na hora da doação. O vencedor terá sua foto publicada no feed oficial do Hemorio e receberá um kit especial dos parceiros da campanha, com camisa autografada pela embaixatriz carioca.

Requisitos para ser um doador

Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais (o modelo da autorização pode ser adquirido no site do Hemorio: www.hemorio.rj.gov.br). Não é necessário estar em jejum, apenas se deve evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. O Hemorio funciona todos os dias, das 7h às 18h, incluindo sábados, domingos e feriados, na Rua Frei Caneca, n° 8, no Centro do Rio.

Serviço:

Errejota Sangue Bom

Endereço: Rua Frei Caneca, nº8 – Centro, Rio de Janeiro

Datas:

Segunda (24/02) - 10h às 11h - Beija-Flor de Nilópolis

Terça-feira (25/02) - 11h - Unidos de Vila Isabel

Quarta-feira (26/02) - 11h - Bateria Medalha de Ouro

Quinta-feira (27/02) - 11h - Bateria da Estação Primeira de Mangueira

Sexta-feira (28/02) - Bateria Vanguarda

 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Dica de livro: Pesquisadora defende a ciência como estratégia de gestão para líderes

Em livro, Marcia Esteves Agostinho revela aplicação dos conceitos da Teoria da Complexidade para solucionar dilemas nas organizações



Com os desafios do universo corporativo cada vez mais dinâmicos e interconectados, surge a necessidade de novas abordagens para enfrentar os problemas emergentes. É nesse contexto que a Matrix Editora lança Gerir Como um Cientista, assinado pela doutora e pesquisadora Marcia Esteves Agostinho.

A obra, vencedora do 2º Concurso Escritores Admiráveis, convida gestores e profissionais de diversas áreas a revisitar os conceitos de liderança e administração sob a ótica da Teoria da Complexidade. Essa área de estudo busca compreender sistemas complexos que interagem de maneira dinâmica e imprevisível e podem ser encontrados em áreas como a biologia, economia, física e sociologia.

No livro, a autora aplica os conceitos da Teoria da Complexidade na gestão organizacional ao propor um modelo inovador, inspirado por princípios científicos, que compreende as empresas como sistemas vivos, complexos e interdependentes. A autora explora temas como autonomia, cooperação, auto-organização e a valorização da capacidade reflexiva, oferecendo ao leitor ferramentas teóricas e práticas para adaptar suas habilidades gerenciais às demandas de um mundo em constante transformação.

Dividida em cinco capítulos, a obra apresenta uma introdução aos desafios contemporâneos da gestão e expõe as ciências da complexidade como ferramentas para enfrentá-los. Um dos destaques do livro é a abordagem centrada na autonomia, que promove empresas mais adaptativas e resilientes. Marcia também compartilha um estudo de caso sobre empresas de biotecnologia no Brasil, ilustrando como os princípios apresentados podem ser aplicados na prática. No capítulo final, a autora desafia os leitores a refletirem sobre o propósito das organizações, levantando uma questão provocativa: “A quem elas servem?”

Gerir Como um Cientista é uma leitura indispensável para gestores de todos os níveis hierárquicos, jovens profissionais que aspiram a cargos de liderança e todos aqueles que desejam repensar suas práticas de gestão. A obra é especialmente relevante para quem busca soluções modernas e adaptativas que vão além dos modelos tradicionais de administração. Mais do que um guia prático, o livro promove uma transformação no olhar do leitor, mostrando que a ciência pode – e deve – ser uma aliada poderosa na condução de negócios rumo ao sucesso.

Ficha técnica

Livro: Gerir Como um Cientista - Os quatro princípios gerenciais das organizações adaptativas
Autoria: Marcia Esteves Agostinho
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-6556165257
Páginas: 162
Preço: R$ 34,00
Onde encontrar: AmazonMatrix Editora

Sobre a autora

Marcia Esteves Agostinho é pioneira no estudo da Teoria da Complexidade aplicada à gestão. Neste livro, ela integra de maneira única sua experiência no ambiente corporativo, adquirida em grandes empresas de consultoria internacionais, com seu conhecimento teórico e científico. Com doutorado em Engenharia pela COPPE-UFRJ e em História pela Universidade de Rochester, Nova York (Estados Unidos), Marcia tem livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Combinando uma rica vivência profissional com uma sólida formação acadêmica, a autora é uma referência essencial na área

Redes sociais da autora

Sobre o concurso

O concurso Escritores Admiráveis, promovido por Lilian Cardoso, CEO da LC – Agência de Comunicação, é uma oportunidade para que talentos literários sejam conhecidos e reconhecidos pelo grande público. O maranhense Chico Fonseca, com o romance “Amores, Marias, Marés”, foi o ganhador da primeira edição. Em seu segundo ano, a honraria foi conquistada pela pesquisadora Marcia Esteves Agostinho com a obra “Gerir Como um Cientista”. Além da publicação e distribuição nos principais pontos de vendas do país, por meio das editoras parceiras, os vencedores também têm as obras divulgadas para a imprensa, blogs e influenciadores.

Sobre a Matrix Editora

Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país, com mais de 1.000 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br.



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Saúde realiza ação de combate a dengue para o carnaval

Santa Teresa foi um dos bairros vistoriados nesta quinta-feira (13)


Foto: Edu kapps/SMS


Desde o dia 30 de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro vem realizando uma série de ações para prevenir as arboviroses no carnaval. As equipes de Vigilância em Saúde realizam vistorias em imóveis e nos arredores do território para eliminar ou tratar possíveis focos do Aedes aegypti. O objetivo é evitar a infestação de mosquitos nas áreas que receberão grande concentração de público durante o carnaval, protegendo também os moradores das ruas próximas. 

Por ser o carnaval uma festa típica do país e atrair muitos turistas para a cidade do Rio, o cenário favorece a importação e transmissão de doenças causadas pelo mosquito da dengue. A maior preocupação é com o sorotipo 3, que está circulando em outras regiões do país, porém ainda não no Rio. 

"Para garantir um carnaval que possa ser aproveitado com mais segurança e proteção à saúde, a SMS está realizando uma série de ações de combate ao mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses em locais de grande circulação dos blocos. Hoje, a ação foi realizada em Santa Teresa, visando minimizar os casos de arboviroses, já que a cidade do Rio irá receber turistas de outros estados e nosso objetivo é prevenir casos e a circulação do sorotipo 3, que já há registro de casos em outras partes do país", informa a superintendente de Vigilância em Saúde, Gislani Mateus.


Foto: Edu kapps/SMS


Até o momento, já foram realizadas 25 ações de prevenção das arboviroses em circuitos do carnaval, que envolveram a participação de 461 profissionais de vigilância em saúde. Além do sambódromo, os agentes também visitaram 11.168 imóveis nas regiões do Centro, Ipanema, Laranjeiras, São Conrado, Tijuca, Freguesia (Ilha do Governador), Zumbi, Piedade, Bento Ribeiro, Parque Anchieta, Cidade de Deus, Freguesia (Jacarepaguá), Realengo, Campo Grande, Inhoaíba, Pedra de Guaratiba, Santíssimo e Santa Cruz. Foram tratados ou eliminados 3.289 depósitos que poderiam servir de criadouro para o mosquito.

As ações do SVS Rio na Rua acontecem ao longo do ano em toda cidade e são reforçadas durante o verão, período de maior proliferação do mosquito. Além dos bairros vistoriados para o carnaval, outras regiões da cidade também receberam a ação, como Paquetá, Botafogo, Copacabana, Gávea, Andaraí, Brás de Pina, Irajá, Vigário Geral, Abolição, São Francisco Xavier, Curicica, Itanhangá, Rocha Miranda, Madureira, Taquara, Senador Camará, Vila Kennedy, Cosmos, Senador Vasconcelos, Paciência e Sepetiba.

Este ano, até o dia 8 de fevereiro, foram feitas 1.060.158 visitas a imóveis para prevenção e controle do Aedes aegypti e 167.949 recipientes que poderiam servir de criadouros de mosquitos foram tratados ou eliminados. Em 2024, foram realizadas 11,6 milhões de vistorias em imóveis para controle e prevenção de possíveis focos do mosquito, com eliminação ou tratamento de mais de 1,8 milhão de recipientes.

A SMS também realiza ações educativas e de mobilização social para orientar a população sobre as medidas para a prevenção de arboviroses urbanas, visando despertar a responsabilidade sanitária individual e coletiva. Quando necessário, a população pode fazer pedidos de vistoria ou denunciar possíveis focos do mosquito pela Central 1746 de atendimento ao cidadão da Prefeitura, pelo telefone ou site.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Venda de dados de íris para IA: riscos e desafios para a segurança corporativa

Com 500 mil brasileiros escaneando a íris, especialistas alertam para riscos de vazamentos e fraudes de identidade


Foto: Divulgação


Recentemente, viralizou nas redes sociais a polêmica em torno da venda de dados biométricos pessoais, como a íris, para empresas de Inteligência Artificial (IA). No Brasil, projetos como o Worldcoin, que ofereciam criptomoedas em troca do escaneamento da íris, atraíram cerca de 500 mil pessoas, especialmente em regiões periféricas, antes de serem interrompidos pelo governo. 

A iniciativa, que ganhou destaque por sua proposta inovadora, levantou questões urgentes sobre os riscos da comercialização de dados tão sensíveis e as implicações para a segurança corporativa e a privacidade dos indivíduos.

A coleta e o armazenamento de dados biométricos, como a íris, representam um desafio crítico para a segurança das empresas. Diferentemente de senhas ou tokens, dados biométricos são imutáveis – uma vez comprometidos, não podem ser alterados. Isso os torna um alvo valioso para cibercriminosos, que podem explorar vulnerabilidades em sistemas de armazenamento e processamento de dados. Um vazamento dessas informações pode resultar em fraudes, roubo de identidade e até mesmo em ataques diretos a infraestruturas críticas.

Para Evandro Ribeiro, Head de Segurança da Informação do Grupo Avivatec,uma empresa de soluções e projetos de tecnologia, a coleta de dados biométricos, como a íris, traz desafios complexos para a segurança digital. "A íris é uma informação única e impossível de ser alterada, o que a torna extremamente valiosa para cibercriminosos. Empresas que armazenam esses dados precisam adotar protocolos avançados de cibersegurança, como criptografia de ponta a ponta e sistemas de monitoramento contínuo, para evitar vazamentos que podem resultar em fraudes de identidade ou acessos não autorizados a sistemas críticos", comenta.

Além das preocupações com a segurança dos dados biométricos, é essencial discutir como inovação e privacidade podem coexistir. A biometria tem transformado a autenticação digital, tornando-a mais rápida e eficiente, mas também levanta questionamentos sobre o controle do usuário sobre seus próprios dados. Modelos descentralizados de armazenamento e o uso de inteligência artificial para detectar acessos suspeitos são algumas das alternativas que equilibram proteção e conveniência. Para garantir que essas tecnologias sejam adotadas de forma ética, as empresas precisam investir não apenas em segurança cibernética, mas também em transparência e governança de dados.

Para Vinicius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, empresa provedora de TI e especialista em inteligência artificial, a tecnologia precisa ser aliada da segurança sem prejudicar a experiência do usuário. “A autenticação biométrica já é uma realidade, mas seu futuro depende de como as empresas vão garantir que esses dados sejam utilizados de forma ética e segura. A implementação de inteligência artificial para detectar fraudes em tempo real e modelos de “zero trust” para limitar acessos não autorizados são estratégias que reforçam essa segurança sem criar barreiras para o usuário. O desafio não é apenas proteger os dados, mas garantir que a inovação aconteça de forma responsável e acessível.”, comenta.

Além disso, a comercialização desses dados biométricos sem regulamentação clara e transparente aumenta o risco de violações de privacidade. A coleta e venda desses dados sem o devido consentimento informado pode acarretar em sérias consequências legais, além de afetar a segurança digital de um grande número de pessoas, especialmente as vulneráveis ou de regiões periféricas.

Portanto, é fundamental que empresas e órgãos reguladores adotem medidas rigorosas para garantir que os dados biométricos sejam tratados de forma ética, segura e transparente, protegendo a privacidade dos indivíduos e evitando riscos à segurança digital, sem comprometer a confiança do consumidor.


sábado, 8 de fevereiro de 2025

Dica de livro: O trabalho contínuo de Chico Xavier

Livro psicografado pela escritora e roteirista Juliana Magalhães relata vivências do prestigiado médium no plano espiritual



Considerado um dos maiores expoentes do Espiritismo no Brasil, o médium mineiro Chico Xavier tem uma biografia marcada pelo trabalho filantrópico e a publicação de mais 450 livros psicografados. Embora tenha falecido em 2002, sua vida e obra continuam a influenciar pessoas, que terão a oportunidade de saber mais sobre as ações no mundo espiritual. No livro Chico Xavier e suas experiências no Santa Esmeralda, a escritora, atriz e diretora Juliana Magalhães transmite o relato do médium sobre seus aprendizados após a morte.

O texto psicografado pela autora apresenta as experiências de Chico Xavier após o desencarne no Raio Verde Santa Esmeralda, ala do plano espiritual voltada para a cura, renovação e harmonização de questões físicas, mas também traumas, medos e bloqueios psicológicos e espirituais que possam afetar a saúde do indivíduo. Entre os espíritos desencarnados que atuam no Santa esmeralda, estão médicos, curandeiros e geneticistas. 

Não é do interesse dos espíritos de treva que contaminam os seres terrestres a cura, não é do interesse dos obsessores que os espíritos encarnados estabelecem contatos com os orixás e com as religiões de matriz africana, pois conhecem o seu poder de transformação e cura e sabem que se todos da terra vencessem o seu temor e preconceito, seriam abençoados com uma das maiores sabedorias já conhecidas não só na terra mas em todas as vinte dimensões existentes. (Chico Xavier e Suas Experiências no Santa Esmeralda, p. 27)

O médium explica a aproximação com guias espirituais de religiões de matriz africana e casas de cura, como caboclos e pretos velhos, e a importância de seu trabalho para a equipe do Raio Verde. Somado aos relatos de Chico, a obra apresenta entrevistas com líderes espirituais de grande respeitabilidade como Arcanjo Rafael, Zumbi dos Palmares e Dr. Fritz, e um prefácio do escritor e vencedor do Prêmio Jabuti, Luiz Antonio Simas.

Formada em Estudos Literários na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Juliana Magalhães já publicou livros de poemas, cartas e uma dramaturgia. A autora realiza consultas com Exu, Pombagira e a linha da Malandragem, além de realizar trabalhos de desobsessão juntamente com os caboclos. Em Chico Xavier e suas experiências no Santa Esmeralda, a escritora assume a posição de mediadora, permitindo que os ensinamentos de um dos maiores guias espirituais do Brasil alcancem cada vez mais pessoas.

FICHA TÉCNICA

Título: Chico Xavier e suas experiências no Santa Esmeralda
Autora: Juliana Magalhães
Editora: Independente
ISBN: 9786501263601
Formato: 23 x 16 cm
Páginas: 119
Preço: R$ 45
Onde comprar: Livraria Martins Fontes

Sobre a autora: Juliana Magalhães é escritora, roteirista, diretora e atriz, nascida na cidade de Cachoeira de Pajeú, no Sertão mineiro. Começou os trabalhos e estudos mediúnicos na Casa da Potira, passando também pela Casa de Lei, Casa Luz da Esperança e Jibóia Sagrada, ontem mantém os trabalhos espirituais de forma regular. Tem como foco principal de pesquisa as entidades comumente conhecidas como o “povo da rua”. Oferece consultas com Exu, Pombagira e a linha da Malandragem, além de realizar trabalhos de desobsessão juntamente com os caboclos.

Juliana é autora de outros quatro livros: “14 cartas para ler enquanto se espera”, “Dias na Superfície”, “Freak Náusea” e “A volta à noite em 50 canções”. Como diretora, circula com o seu primeiro filme “quando disse adeus achei que tivesse ido” em diversos festivais de cinema brasileiros e ganhou o prêmio de “menção honrosa” pelo filme no Festival de Cinema Janela Caipira. É roteirista assistente da série Maria e o Cangaço, produção da Disney+ com previsão de lançamento para 2025.

Redes sociais do autor

Facebook: Juliana Magalhães
Instagram: @jjjulianamagalhaes


AfroReggae abre inscrições para o AfroGames 20025 com 240 vagas

Uma novidade significativa é a parceria com a Edify Education, EdTech brasileira dedicada a transformar a educação bilíngue no país

 
Foram criados cursos avançados para ex-alunos. Foto: Divulgação 


O AfroReggae anuncia a abertura das inscrições para o AfroGames 2025, reforçando seu compromisso com a inclusão digital e a capacitação de jovens para o mercado de tecnologia e eSports. Serão oferecidas 240 vagas distribuídas em quatro centros de treinamento na região metropolitana do Rio de Janeiro, incluindo a nova unidade em São Gonçalo, na região do Salgueiro.

Nesta edição, os cursos estão organizados em trilhas formativas que proporcionam uma base comum, seguida pela escolha de especializações. Na trilha de Desenvolvimento, os participantes podem optar por Desenvolvimento de Jogos ou Design de Jogos. Na trilha de eSports, os alunos têm a oportunidade de experimentar diferentes modalidades de jogos antes de definir sua especialização. 

Além disso, foram criados cursos avançados para ex-alunos, permitindo a continuidade do desenvolvimento técnico e aumentando a competitividade no mercado de trabalho.

Uma novidade significativa é a parceria com a Edify Education, EdTech brasileira dedicada a transformar a educação bilíngue no país. Essa colaboração proporcionará aulas de inglês gratuitas a mais de 200 jovens das comunidades atendidas, complementando as competências técnicas com habilidades linguísticas essenciais para o mercado profissional.

Karla Soares, Diretora Social do AfroReggae, destaca que “O AfroGames oferece muito mais do que formação técnica. É um projeto que conecta os jovens com o futuro, criando possibilidades reais de desenvolvimento profissional em um setor dinâmico e em crescimento”.

O AfroGames, iniciativa do AfroReggae desde 2018, utiliza jogos eletrônicos como ferramentas de educação, inclusão social e desenvolvimento pessoal. As inscrições para a edição de 2025 podem ser realizadas presencialmente nas unidades do AfroGames em horário comercial.

Mais informações estão disponíveis no site oficial do AfroReggae: www.afroreggae.org.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Luciano Szafir firmou parceria com o Grupo LJS Educar e contribuiu com o aumento do número de leitores no país

O ator e empresário busca engajar a educação literária dos jovens no período escolar, um tema que sempre aborda em suas redes sociais

Luciano Szafir. Foto: Divulgação 

Dados educacionais no Brasil apontam uma fragilidade nos índices de leitura no país. Estima-se que o brasileiro lê, em média, menos de 5 livros ao ano (considerando a leitura parcial) e menos de 3 completos. O baixo hábito reflete anualmente nos vestibulares. No último levantamento acerca do aproveitamento na redação do ENEM, apenas 22 alunos obtiveram nota máxima, e quase 100.000 zeraram a dissertação. Tratando-se de um texto dissertativo-argumentativo, a redação do exame também aponta a dificuldade dos estudantes com relação a capacidade de interpretação de texto, criação de repertório e debates contemporâneos, pilares extraídos de uma boa formação literária.

Diante desse cenário, Luciano Szafir uniu forças com o Grupo LJS Educar. A parceria se dedica a fomentar a leitura entre estudantes da rede pública por meio de projetos educacionais e já alcançou diversas cidades pelo país. Szafir e os sócios têm se dedicado exclusivamente à implementação de projetos voltados para a rede pública, incluindo a formação para professores e maior presença da literatura na vida familiar. Cerca de 90.000 kits pedagógicos já foram distribuídos para instituições de ensino, beneficiando 450.000 usuários, entre professores, estudantes e seus familiares.

Ainda para este ano, a união entre Szafir e Sandro Lopes, presidente do Grupo LJS, empenha-se em investir no desenvolvimento de novas tecnologias para agilizar a operação educacional. O Grupo busca expandir o mercado e se tornar o maior distribuidor de projetos educacionais do país em até 5 anos, contribuindo ainda mais para a alfabetização e a formação de novos alunos no presente e de profissionais no futuro.

E os esforços não param por aí. O Grupo, comprometido com o incentivo à educação, está em processo de expansão, com objetivo de ampliar seu legado para as áreas de tecnologia, estratégia e marketing em abrangência nacional. Na última edição da Bienal do Livro no Rio de Janeiro, em 2023, também foi lançado o Instituto Formando Leitores, onde Luciano assumiu a presidência.

A organização é sem fins lucrativos e tem como propósito realizar ações de incentivo à leitura em todo o país, viabilizando o desenvolvimento de atividades de responsabilidade social, pesquisas, campanhas literárias, cursos, capacitações, avaliações de resultados de projetos literários, palestras, debates e simpósios.

Serviço: https://www.grupoljseducar.com.br/ 
https://www.formandoleitores.org.br/
https://www.ljsdistribuidor.com.br/
https://lerejogar.com.br/