terça-feira, 9 de agosto de 2016

Coluna Inclusiva: Inclusão para incluir nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

*Por Gisele Rocha

Bruno Carrá
Inclusão é uma palavra muito bonita que muitos gostam de pronunciar, mas quando a questão é por em prática, o “buraco é mais embaixo”. Pegando o gancho da Olímpiada e Paralímpiada Rio 2016, no RJ, me deparei com dois atletas com nanismo, orgulho demais, mas confesso que achei pouco. Acredito que as cidades, clubes e associações poderiam se envolver mais e também as próprias pessoas com a deficiência praticar e se “jogar” no esporte.

O Bruno Carrá irá representar o nanismo no Halterofilismo e o Jonatan Santos, no Atletismo. Acredito que temos outros paratletas que desconheço, não só os brasileiros, o que deixa o segmento esperançoso, e que o dever de casa está sendo feito. Em Nova Iguaçu o paratleta com nanismo, Adriel de Souza carregou a tocha, durante sua passagem pela cidade iguaçuana, isso sim é inclusão.

A participação de uma criança com nanismo na abertura dos jogos, na última sexta-feira, emocionou centenas de pessoas, fazendo com que na mesma hora, o segmento se movimentasse nas redes sociais. Isso sim é inclusão, na origem da palavra. O pequeno Carter é canadense nasceu com acondroplasia e as complicações da deficiência requerem muitas cirurgias, assim ele se hospeda na Casa Ronald McDonald, para tratamento fora de sua cidade. A entidade enviou 5 crianças para participar da solenidade. Os Jogos Paralímpicos estão rendendo para o nanismo, deficiência que passava despercebida e agora somos referência na inclusão.

Jonatan Santos
Nos jogos testes fiz uma visita a Arena 1 e vi que a acessibilidade está de parabéns, mas a inclusão deixou um pouco a desejar, já que os cadeirantes tem um lugar reservado e não podem transitar pelas arquibancadas, tem sempre o lugar do deficiente. Sempre estamos na ponta, por ser mais fácil. Já repararam? O que você acha?

Acredito em uma inclusão total, com espaço para cadeiras, com arquibancadas mais baixas, com cadeiras adaptáveis, áudio descrição e etc... Pode até ser uma utopia, ou uma grande viajem da minha cabeça, mas penso assim. Sempre estamos na ponta, por ser mais fácil.

Vamos pensar em uma inclusão para incluir? Desafio você!


*Gisele Rocha, 29 anos, Jornalista, presidente da Inclusiva Comunicação e Assessora de Imprensa da Secretaria da Pessoa com Deficiência e dos Idosos de Mesquita- RJ. Casada, mãe da Anna Beatriz (6) e da Luiza Vitória (4), a última com deficiência, Displasia Diástrofica (caso raro de nanismo). Quem quiser dar alguma opinião ou indicar algum assunto pode enviar um email para inclusivacomunicacao@gmail.com

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Norton: 5 dicas para que as crianças joguem Pokémon Go em segurança

Jogo é febre mundial e foi lançado ontem no País, conheça os perigos reais aos pequenos



Pokémon Go foi lançado no Brasil após muita espera de seus fãs, pessoas de todas as idades que estavam ansiosas para capturar seus próprios “monstrinhos de bolso”. O jogo utiliza a realidade aumentada e a localização geográfica (GPS) para transportar a pessoa para o universo do desenho, usando o mundo real. O objetivo do jogador é caminhar para encontrar os Pokémons e outros itens. Apesar de muito divertido, o jogo oferece perigos virtuais e reais, principalmente para as crianças. 

Veja abaixo 5 dicas que o engenheiro de segurança da Norton, Nelson Barbosa, listou para os pais orientarem seus filhos:

1. Cuidado com estranhos. O jogo envolve interação com outros jogadores na vida real, em áreas chamadas de ginásios e Pokéstops. Neste locais ocorrem as batalhas entre Pokémons e a compra dos itens, respectivamente. Os criminosos podem se aproveitar disso para roubar as vítimas. Por isto, caso não possa supervisionar a criança, sempre a oriente a sair em grupos de amigos.

2. Use rastreamento de localização. Caso o seu filho estiver jogando sozinho e fora de casa, utilize um aplicativo para monitorar a sua localização. O Norton Family Premier (disponível para iOS e Android) acompanha seu filho em tempo real com coordenadas de seu GPS em um mapa.

3. Estabeleça limites. Para capturar os Pokémons, é necessário caminhar pelas ruas. Estabelecer limites para que as crianças não explorem locais muito afastados sozinhas.

4. Fique atento à “Lure” de estranhos. O “Lure” é um item que serve para atrair Pokémons a Pokéstops. Quando um jogador utiliza o item, todos os usuários próximos conseguem ver e se aproveitar deste recurso. É possível que criminosos o usem para atrair vítimas a um local. Oriente as crianças sobre este perigo e defina um local seguro (ex.: um shopping próximo) para que elas possam brincar tranquilamente.

5. Controle as compras dentro do aplicativo. Assim como muitos outros jogos, o Pokémon Go oferece compras dentro do aplicativo e os pais precisam supervisionar esta opção de perto por meio de um controle parental no dispositivo. No caso do iOS, a Apple possui um recurso chamado “Pedir para Comprar”, que irá alertar sempre que alguém da família tentar comprar ou baixar algo e lhe pedirá permissão. Já para dispositivos Android, o Google Play Store possui uma opção de autenticação para compras dentro de aplicativos. Mantenha sempre estas opções ativadas.

Fonte: Norton