quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Doutores de Esperança recebem novos voluntários em Volta Redonda, na região Sul Fluminense

Os voluntários divertem pacientes em hospitais. Foto: Lívia Andrade

Volta Redonda, RJ.
O grupo de humanização hospitalar "Viver de Rir - Doutores de Esperança", projeto da ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais), promoveu na noite do último sábado uma cerimônia de formatura para os 100 voluntários da 6ª turma. O encontro aconteceu na Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Volta Redonda. O projeto, que começou com dois trios de voluntários, hoje reúne mais de 150 pessoas. 

Foto: Lívia Andrade
Treinos intensos, palestra sobre ética no voluntariado, capacitações diversas sobre conduta hospitalar e biosegurança, iniciação a palhaçaria, personagem, make up e figurino, visitas em hospitais e asilos. Para ser um voluntário do grupo, é preciso ter muita força de vontade e amor ao próximo, pois os trabalhos são realizados aos sábados e domingos. Os Doutores de Esperança já estão conhecidos na região Sul Fluminense por "especialistas em despertar sorrisos e emoções", além de colaborarem na recuperação dos pacientes.

O mais novo integrante da trupe, Bruno Alves Santana, contou que conheceu o grupo durante uma conversa informal com um amigo que era líder de uma igreja. “Eu achei aquilo tão fantástico, tão diferente. Isso fazia muita diferença na vida destas pessoas e tocou fundo no meu coração e eu parei para refletir no que estava fazendo e os planos para a família. Percebi que tenho condições de fazer algo a mais pelo meu próximo”, destacou.

Foto: Lívia Andrade
De acordo com o filantropo, essa experiência o deixou mais compreensivo, mais humano, sereno, leve e tem feito um bem tremendo. “Estamos muito felizes eu e minha esposa, pois já fizemos nossa primeira visita a um hospital e realmente o projeto atende a tudo aquilo que almejávamos em poder fazer o bem. Saímos muito transformados dali, nos doamos bastante e recebemos muito também. Este contato, o ambiente da humanização e as pessoas que atuam no projeto tem me feito crescer muito não apenas como clown, mas principalmente como pessoa. Agora estou participando de algumas oficinas para me capacitar a fazer mais e melhor cada vez mais para aquelas pessoas que tanto precisam”, ressaltou. 

Foto: Lívia Andrade
Ainda segundo Bruno, o objetivo é conseguir enxergar a alma da pessoa através dos olhos e levá-la nem que seja por um momento daquela realidade para que ela se sinta bem e sinta prazer por estar viva. "E isso consequentemente vai nos trazer prazer e felicidade recíproca em conseguir fazer este bem a elas. Hoje eu estou muito feliz neste projeto e pretendo trazê-lo também para Resende e assim espalhar essa mania de fazer o bem ao próximo”, finaliza Bruno. 

Os integrantes do grupo atuam de forma voluntária vestidos de palhaços, visitando hospitais e asilos, oferecendo momentos de descontração, além de tentar gerar melhores condições àqueles que, por algum motivo, estão inseridos naquela realidade de enfermidade.  O grupo também arrecada doações de alimentos que são entregues às famílias carentes cadastradas no projeto. No mês passado o projeto arrecadou uma tonelada e meia de alimentos. As ações acontecem em algumas cidades como Pinheiral, Volta Redonda e Barra Mansa.

Informações:  www.doutoresdeesperanca.com.br

Fonte: Lívia Andrade, assessora de imprensa.

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